Cores para todos
Engana-se quem pensa que somente em determinados sistemas deve-se pensar em acessibilidade/sensibilidade de cores.
Tão próximo a mim, na minha squad, temos um colega desenvolvedor que tem um grau de daltonismo. Então não seria estranho deixar este cuidado de lado? Eu penso que sim.
Lá no início da minha carreira de UX, tive uma experiência que me fez pensar muito em acessibilidade de cores. Foi em um aplicativo focado em público idoso e profissionais da saúde.
Na ocasião, pareceu interessante colocar as fontes na cor verde clarinha em fundo branco, já que a ferramenta seria para a área da saúde. Porém, logo nos primeiros testes com usuários foi diagnosticada a sensibilidade em contraste que este grupo possui.
Aos passar dos anos, diminuímos a sensibilidade ao contraste, então alguns tons ficam mais difíceis de serem distinguidos. Portanto as fontes verde claras com fundo branco passavam quase imperceptíveis ao olhos de nossos usuários, trazendo desconforto e até ansiedade por parte deles.
Mas isso foi um exemplo, como disse no começo, podemos ter do nosso lado alguém com dificuldade em distinguir certas cores e contrastes.
Pensando nisso, resolvi trazer uma dica que, talvez muitos já conheçam, mas talvez não (risos).
A dica é o plugin Stark, que é um aliado importantíssimo quando se trata de acessibilidade de cores.
Eu utilizo o plugin no Adobe XD, mas também está disponível para Figma e Sketch.
O Stark checa contrastes, faz sugestão de cores e também simula diversos tipos de daltonismo. É demais!
Espero que tenham gostado e que possamos colocar em prática.
Por um mundo mais acessível a todos!